4º Esquerdo

Mais um dia de trabalho se passou sem que o ritmo frenético habitual se apoderasse de mim. É claro que o revés da medalha também poderá ser complicado, uma vez que sem nada para fazer, passam a existir muitas mais coisas para "adiantar" e cada vez menos vontade de fazer seja o que for. Além disso, há diversas coisas numa tarde de redação que poderão fazer com a pessoa mais calma da galáxia perca as estribeiras. É o colega do lado que nos rouba os phones e fica lixado quando os queremos de volta, é o constante concurso destinado a ver quem é o mais engraçado, são as piadas repetidas constantemente até à saturação, etc, etc, etc... Enfim, quatro horas de gritaria, confusão, dores de cabeça e os phones (recuperados) com o som cada vez mais alto para nos tentarmos abstrair de tudo aquilo e deixar que o tempo passe mais depressa. Regra para nos sentirmos bem quando saímos do emprego: Levar para o carro um CD que já conhecemos bastante bem e cantar ao longo do caminho todo até ficar sem voz. Do trabalho até ao 4º Esquerdo ainda são quarenta minutos de viagem (com sorte), mas depois, posso-me enroscar aqui no meu cantinho e fazer praticamente aquilo que me apetecer. Tal como eu, os peixes já estão a começar a ficar com sono e já estão quase todos junto ao fundo, na rua não se vê uma única pessoa e na net não há quase ninguém ligado. Acho que estou mesmo quase a mudar de divisão no 4º Esquerdo, para dar origem a mais uma escursão a Vale de Lençóis.
No Blog, a falta de post's tem dado origem a algumas teias de aranha pelos cantos, por isso gostava de escrever alguma coisa, mas alguma coisa que fizesse sentido, o que não me parece que esteja a acontecer. Vou-me é enfiar na cama, até porque já me está a custar teclar de tão geladas que estão as minhas mãos.