31/05/2005

Star Wars III - The Revenge of The Sith

Star Wars III

E pronto! Fui ver! Depois de ter visto o I e o II e ter passado o último feriado a ver o IV, o V e o VI, lá fui ao cinema ver o terceiro filme da primeira série, que foi aquele que saiu depois da segunda. Pois, isso! Bem, muita da piada que tem ver um filme já tinha passado à história pois já se sabia quem é que se ia transformar no quê, quem morria, quem nascia, que ficava herói e quem saia com o rabinho entre as pernas. O que eu não sabia era o "como"! Era preciso ir ver... Bem, fui e gostei! É um filme criado apenas para juntar as peças que faltavam do puzzle, mas gostei. Vou comprar o DVD, quando sair... Já ali tem lugar na estante!

29/05/2005

O Adam é o maior...

Putos em casa: "Can't live with them, can't live without them!"

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© Bryan Basset

20/05/2005

Ilusão de óptica

Impressionante! Parece uma montagem, mas não é! A imagem é real! Trata-se de um Boeing 747-400 da Lufthansa e um 757-200 da United Airlines a aterrarem em simultâneo em pistas paralelas no aeroporto de SFO, pista 28L e 28R. A separação lateral é muito maior do que aquilo que parece e ascende aos 225 metros! A ilusão de óptica deve-se ao facto de o 747 ser três vezes maior do que o 757 e, estando por trás, dá a sensação que está perto demais do 757. Na realidade, o que é mesmo fantástico é a boa oportunidade de quem tirou a foto!

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19/05/2005

Stuck in Amsterdam!

O insólito aconteceu! Depois de tantas apresentações, depois de tantos vôos, depois de tantas horas passadas em aeroportos, fiquei "retido" no aeroporto de Amesterdão, numa situação que quase me fez lembrar o filme Terminal de Aeroporto com o Tom Hanks. No entanto, durante todo o tempo em que lá estive, o que não me saia da cabeça era o diálogo entre o John Travolta e o Samuel L. Jackson no Pulp Fiction. Não que a minha situação tivesse alguma coisa a ver com a polícia, mas achei piada... Aliás, foi a única coisa a que achei piada... ;)
Passo a explicar: O primeiro dos dois vôos que tinha previstos para ontem (Salzburg-Amsterdam) e que me iam trazer a casa por volta das dez da noite, atrasou-se cerca de uma hora e quarenta cinco minutos, fazendo com que fosse impossível apanhar o vôo seguinte (Amsterdam-Lisboa). O pessoal de terra em Salzburg ainda tentou que eu apanhasse um vôo para Paris e depois um outro para Lisboa, mas como o bilhete do segundo vôo era electrónico, não havia nada a fazer. "Não deve ser grave" - pensei. "Apanho o vôo seguinte e pronto!". No entanto, quando cheguei a Amesterdão e contactei o pessoal do aeroporto, o que me disseram foi que a TAP não se responsabilizava pelo sucedido, uma vez que não tinham sido eles a provocar o atrasado. O melhor que podiam fazer era colocar-me no vôo seguinte tendo eu de pagar apenas as taxas do aeroporto, mas o balcão da TAP já estava fechado e só abria hoje, às seis da manhã, além de que o vôo seguinte para Lisboa também era só hoje, às sete. "Ok, tou fod.....!" Foi a primeira coisa que me ocorreu. Depois de tanto tempo a falarem-me tão bem desta cidade, acabo por cá ficar "enfiado" a um dia de semana, sozinho e sem saber falar holandês. Ainda bem que todos eles falam inglês e não são como os alemães, que ficam ofendidos se perguntamos alguma coisa em inglês. Bom, já que a espera vai ser tão longa, a primeira coisa que preciso é de um mapa do aeroporto. Cá está:

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Agora, é só arranjar um bom local para esperar durante dez horas! A empresa aérea que se atrasou era a Air Alps e só ao fim de algum tempo é que consigo perceber que se tratava de uma empresa regional da KLM. Fui falar novamente com o pessoal da KLM e eles foram super-simpáticos. Arranjaram-me um hotel, transfer para o hotel, roupa interior, um kit de limpeza, um cartão para telefonar. Tudo impecável. Quando cheguei ao hotel tive direito a um jantar impecável, um quarto razoável com uma cama fabulosa, que só não aproveitei melhor por saber que no dia seguinte (hoje) tinha de estar no aeroporto às seis, precisamente a mesma hora a que o primeiro transfer sai do hotel em direcção ao aeroporto.
Com uma tremenda pontualidade britânica e rigor alemão, os dez minutos de viagem prometidos foram cumpridos e cheguei a tempo ao balcão da TAP. Se o sistema informático deles estivesse a funcionar, tinha sido bastante rápido, mas como não estava, tive de voltar a esperar. Entre tanta confusão, o talão de embarque lá acabou por surgir "free of charge" como a rapariga nos disse, uma vez que não tinha sistema para poder aceitar o pagamento. A aventura estava quase no fim mas, mesmo assim, ainda tive de passar no detector de metais com iensa "calma", correr de um terminal para o outro enquanto ouvia chamarem o meu nome e fui o último a entrar no avião. Estava finalmente de regresso a casa...

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Quem és tu, Zé Gato?

A série policial "Quem és tu Zé Gato?", protagonizada pelo actor Orlando Costa, faz parte do imaginário de muita gente e caracteriza o Super-Herói das televisões dos anos 70. Esta série, que passou recentemente no canal RTP Memória, marcou muitas pessoas, que não perdiam um único episódio. Os maiores fans continuam à espera de uma completa edição em DVD que, esperemos, esteja prevista para breve. Na net, não consigo encontrar qualquer foto para completar este post, por isso, se alguém encontrar, que me mande. Enquanto procuram, aqui fica a letra da música:

A cidade é para fazer dinheiro
E se tu és um tipo inteiro
Vais passar um mau bocado
Vais ver o que custa não ser ouvido
No meio de tanto homem vendido
Em silêncio comprado

Quem és tu Zé Gato?
O que é que te faz correr
pelos cantos mais sujos, desta terra?
Tu já deves saber que mesmo quando vences batalhas,
Estás longe de acabar com a guerra
Quem és tu Zé Gato?

Mas tu és teimoso como um burro
Venha luva ou venha muro
Nada te faz desistir
A luta é de vida ou de morte
Mas a consciência é mais forte
E não te deixa fugir

Quem és tu Zé Gato?
O que é que te faz correr
pelos cantos mais sujos desta terra,
Tu já deves saber que mesmo quando vences batalhas,
Estás longe de acabar com a guerra
Quem és tu Zé Gato?

És mais um caso de solidão
Porque afinal poucos são
Os que se entendem contigo
E às vezes é num marginal
Que vais encontrar, encontrar a tal
Compreensão de amigo

Quem és tu Zé Gato?
O que é que te faz correr
pelos cantos mais sujos desta terra,
Tu já deves saber que mesmo quando vences batalhas,
Estás longe de acabar com a guerra
Quem és tu Zé Gato?

16/05/2005

De 1976 até hoje...

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Já muita coisa mudou no mundo dos automóveis nos últimos trinta anos. Os sistemas de segurança existentes são mais que muitos, já se fala em segurança activa e passiva, os carros estão muito mais desenvolvidos mas os limites de velocidade continuam a ser precisamente os mesmos que existiam há trinta anos. Ainda assim, a maior causa dos acidentes continua a ser o excesso de velocidade. Porquê? Porque há pessoas que continuam a não ter consciência daquilo que estão a fazer e autoridades que generalizam quando falam de condutores imprudentes e irresponsáveis, capazes de matar alguém quando andam na estrada. Por exemplo, acho muito bem que se multe um condutor quando este passa a 80 km/h junto de uma escola sem sequer abrandar numa passadeira, onde há pessoas à espera para passar. Acho muito bem que se multe um condutor, quando este viaja em plena estrada nacional, colado ao carro da frente e preparado para ainda passar "aquele camião" antes da lomba. Isto é irresponsabilidade! Agora, conduzir em auto-estrada a uma velocidade de 150 km/h, não acho que seja um perigo para ninguém, exceptuando aqueles que o tentam fazer com um utilitário de vinte anos de idade, com cinco pessoas a bordo e respectiva bagagem.

15/05/2005

TV Cabo... Procura-se concorrência!

Para quem vive em Lisboa ou em zonas de maior densidade populacional, ter TV Cabo não é uma coisa assim tão complicada. Basta contactar esta empresa, solicitar a instalação do serviço e prontamente hão-de surgir técnicos especializados em sua casa, prontos para furar paredes e arredar móveis, de forma a poder passar o dito cabo até à televisão. Agora, para quem vive em Mafra, o mais fácil é continuar a assistir à programação dos quatro canais, com os seus noticiários repletos de atentados bombistas, os pais que mataram a filha à pancada porque esta estava a fazer muito barulho, o ministro que vai subir os impostos mais as infindáveis telenovelas e os reality-shows que não interessam nem ao bicho da seda, de tão estúpidos que são. Ainda assim, se decidir optar pela vantagem de ter mais canais, ganhe coragem primeiro, pois o procedimento que em Lisboa, por exemplo, é tão simples, pode demorar mesmo muito tempo e requer doses maciças de paciência até que tudo fique a funcionar. Se chegar a funcionar…

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Única Condição: Em Mafra, o serviço da TV Cabo apenas pode ser “utilizado” através de satélite, pelo que a colocação do respectivo “alguidar” à janela está praticamente garantida. No entanto, no prédio em que vivo, todos os moradores concordaram (aliás, foi a única coisa em que todos concordaram) que as antenas exteriores colocadas em todas as varandas ou janelas ficavam ridículas, pelo que se tentou arranjar outra solução.

O primeiro problema surgiu quando a pré-instalação da TV Cabo começou a ser utilizada. Cada pessoa que cá aparecia para tentar fazer a ligação, descobria um problema diferente e os custos do arranjo eram cada vez mais elevados, e até a própria companhia que fez a instalação original não queria saber deste problema, uma vez que já tinha passado o prazo da garantia. Depois de algumas semanas em conversações com o construtor, foi possível chegar a uma acordo e finalmente foi contratada uma outra empresa, que refez as ligações por completo, utilizando a antena existente no telhado e dispensando assim os ridículos “pratos” em todas as janelas. Até aqui tudo bem…

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O problema principal surge quando se inicia o contacto directo com própria TV Cabo. Depois de meses a aturar os vendedores que nos batem à porta praticamente dia sim, dia não, garantindo que fazem a ligação no dia seguinte e que têm promoções ultra-fantásticas que oferecem isto e aquilo, já eu tinha decidido precisamente o que queria e em que condições, apenas faltava concluir a ligação do prédio. Depois disso, a própria empresa que fez a ligação foi contactada e pouco depois, já o técnico estava cá em casa a ligar tudo e a activar o sistema. Bastava apenas que a TV Cabo registasse o sinal e pronto… Mais do que os quatro canais nacionais em casa, finalmente!
Inicialmente este sinal não foi emitido, uma vez que “seria necessário esperar um pouco”. Passadas seis horas, achei que o período de “um pouco” já tinha passado e entrei em contacto com o serviço de apoio a clientes da TV Cabo, tal como me indicava a mensagem de erro que me aparece na televisão, que começa por dizer que o cartão não está registado com esta Powerbox e que devo aguardar vinte minutos pelo sinal. Passado um quarto de hora (depois de ter ouvido a música da Pantera Cor de Rosa, do Indiana Jones, da Banda Sonora do Piano e a senhora da TV Cabo a dizer que ainda não foi possível atender), lá surge uma pessoa do apoio técnico para me resolver o problema. Explico o que se passa, confirmo diversos dados que garantem que sou mesmo eu ao telefone (apesar de algumas das vezes não ter sido) e começam-me a “resolver o problema”. “Indique-me por favor o número de série da sua Powerbox e o número que está inscrito no cartão” Ok...! ; “Desligue e volte a ligar todos os cabos da parte de trás da Powerbox” Já está! ; “O seu comando é preto ou cinzento?” Cinzento. “Então seleccione a tecla “Setup” que está no canto inferior direito e vá até ao ícone da lupa” Já está! ; “Efectue a pesquisa TV Cabo” Já está, 66 canais encontrados! (Esta última operação serve para sintonizar todos os canais da TV Cabo, mas é uma coisa que a Powerbox faz sozinha, sempre que se liga. Eu experimentei apagar os canais todos e quando a ligo, eles lá estão de novo); “Ok, então vamos fazer o seguinte: Eu já vi que todas as informações estão correctas com o nosso sistema. Eu vou enviar um reforço de sinal e, em princípio, o problema ficará resolvido. Se não, dentro de quinze minutos, peço-lhe que volte a ligar para o serviço de apoio a clientes e que explique ao colega que atender o que já fez, para ver se se consegue resolver o problema”. Ok, obrigado pela ajuda e vou ficar à espera – Respondi! No entanto, como também já estava à espera, a mesma mensagem continua a surgir na televisão e os quinze minutos passam num instante. Novo contacto para o serviço de apoio a clientes da TV Cabo, mais quinze minutos à espera, com as mesmas músicas de fundo e surge novamente um “técnico”. Explico o problema, o que já fiz, identifico-me novamente e continua a resolução do problema: “Desligue todos os cabos da parte de trás da Powerbox”… Aqui, já comecei a responder mal, dizendo que já tinha feito tudo isto dezenas de vezes, mas não valeu a pena. As explicações “técnicas” continuaram: “Qual é o número da Powerbox?”; “Qual é o número do cartão?”; “Vá ao Setup e faça uma pesquisa TV Cabo”. Obviamente que o problema não foi resolvido, os telefonemas continuaram e as soluções “técnicas” também, das quais destaco as mais engraçadas: “Já experimentou assistir ao canal da programação durante meia-hora?” ou “Troque as pontas do cabo Scart de um lado para o outro, para "despistar" o sistema”. A esta última achei bastante piada, se não estivesse em casa, até pensava que era para os apanhados...

Tudo isto se passou ontem, sábado, e hoje o problema ainda não está resolvido nem sei quando é que vai estar. Se as facturas começarem a chegar entretanto, não vão ser pagas, até que me resolvam o problema e só a partir daí é que me considero um cliente TV Cabo e pagarei o serviço que me prestarem. Entretanto, no telemóvel continuo a receber mensagens que dizem que o meu serviço Netcabo se encontra activo e este serviço nem sequer é possível ser activo nesta zona, uma vez que nem sequer aqui há cabo! Por isso, espero que surjam muito brevemente novas empresas que façam concorrência à TV Cabo, de forma a que esta se possa aperceber facilmente do mau serviço que presta e das pessoas que emprega, uma vez que nenhuma das que me atendeu parecia ter consciência do problema que tenho na ligação do sistema, muito menos sobre como é que o poderia resolver. No último, a culpa foi atirada para o agente que instalou o sistema, e quem instalou o sistema, diz que é a TV Cabo que está com problemas. Isso também eu já sabia e resolvi arriscar mas hoje, Domingo, ainda está tudo na mesma e estou, neste momento, a perder programas que gostava bastante de ver…

13/05/2005

Sexta-feira 13

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Hoje é Sexta-Feira, dia 13 de Maio, mas enquanto para algumas pessoas é um dia igual aos outros todos do ano, para outras, é uma "Sexta-Feira 13"!... Eu, sinceramente, até gosto, uma vez que as sextas-feiras 13 são dias que me costumam correr muito bem e o de hoje não foi excepção. Não tive muito trabalho para fazer, não apanhei trânsito nenhum, não me chateei com ninguém, tive tempo de sobra para fazer tudo aquilo que queria e acabei o dia aqui, no meu cantinho preferido... O escritório cá de casa! Depois de ter jantando ainda à pouco, estou a acabar de me deliciar com um pouco de chocolate da Cadbury com caramelo e a ouvir um CD de Bliss. Um disco de uma banda que me veio parar as mãos num almoço em casa da mãe e que é simplesmente divino. Foi eleito o melhor álbum do ano (não sei por quem, nem em que categoria, mas é o autocolante que está na capa). O que eu sei é que não consigo deixar de o ouvir. Se todas fossem todas assim, as sextas-feiras do ano podiam calhar todas a dia 13, que eu não me importava nada...

Semi-doutores

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Bem a propósito das “loucuras” que se fazem na cidade de Coimbra, na altura em que decorre mais uma queima das fitas, a coluna de opinião de Miguel Góis no Jornal Metro de hoje está simplesmente fantástica. Tal como acontece com a série do Gato Fedorento, da qual é um dos autores, Miguel Góis retrata aqui alguns dos episódios com que muitos de nós convivemos diariamente e a que não ligamos nenhuma por serem tão “comuns”.

Jorge Sampaio perguntou, esta semana, o que andam a fazer as universidades para que metade dos seus alunos não consigam concluir os seus cursos. Eu prefiro colocar outra questão: o que andam a fazer as associações de estudantes para que metade dos alunos não frequentem as festas universitárias e fiquem em casa a estudar? A resposta é simples, sinceramente, há muito tempo que estou convencido de que o estudo anda a prejudicar a diversão dos alunos do ensino superior. E depois admiram-se de haver, em Portugal, milhares de licenciados que não aguentam a bebida. Ser um licenciado desempregado deve ser muito complicado. Mas não se deve comparar com a tragédia de um licenciado que, numa segunda-feira, tem de enfrentar os seus colegas de trabalho, depois de ter feito figuras tristes na festa de Natal da empresa só porque bebeu dois golos de Bailey’s. Digam o que disserem, não é nada fácil recolher as fotocópias do nosso próprio traseiro, à luz do dia, e com o patrão a assistir.

Conheço alguns indivíduos que não concluíram o ensino superior e não considero que esse fenómeno constitua uma tragédia assim tão grande. Se é certo que não terminaram o curso, isso não significa que não tenham algumas regalias. Por exemplo, ao nível do trato social. - Boa tarde, sr. António. - Senhor? Semi-doutor António, se faz favor! Fique sabendo que eu cheguei a completar algumas cadeiras do terceiro ano de Gestão!

Aqui há uns meses, o reitor da Universidade Católica propôs que os bares e as discotecas fechassem mais cedo, já que considerava a industria de diversão uma das principais causas do insucesso escolar. Para mim, isto faz algum sentido. Imaginem que vocês são estudantes universitários e chegam, às duas e meia da manhã, ao Kremlin. Batem à porta e aparece um segurança que diz: “Estamos fechados.” O que é que vocês fazem? Como é óbvio, dizem: “Ai é? Então, vou para casa rever a matéria de Geografia para o teste de amanhã.” Como é óbvio.

Não tenho estatísticas para corroborar a minha teoria, mas aposto em como o insucesso escolar entre as mulheres é bem menor do que nos homens. E isso não é por acaso. Elas têm uma enorme vantagem logística do seu lado: os marcadores. Cor-de-rosa, verde, amarelo fluorescente: cada cor desempenha a sua função específica. Por vezes, a rapidez e o à-vontade com que se decidem por uma cor dá a sensação de que o seu uso é algo arbitrário, mas não. Está tudo previsto. E quando há erro humano, elas possuem – logo ali – a solução para o drama: o corrector. Pois é, assim também eu tiro cursos superiores.

Best Of... Justiça Americana!

A justiça americana continua em grande forma. Neste mail que recebi, seja verdade ou não (ainda que por vir dos EUA, não me admiro nada que seja), há coisas que realmente não passam pela cabeça de ninguém. Ou de quase ninguém... O que é certo é que há bastantes pessoas a ganharem dinheiro à custa da estupidez de um sistema que foi desenvolvido para ser melhor que os outros todos e que, pelo mesmo motivo, acaba por ter mais falhas que os outros todos (acho que já ouvi isto antes). No entanto, o que é ainda mais ridículo é que até há prémios que distinguem a originalidade (estupidez, neste caso) de cada caso.

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O Stella Awards é um prêmio conferido anualmente aos casos mais bizarros de processos judiciais nos Estados Unidos. O prêmio tem este nome em homenagem a Stella Liebeck, que derrubou café quente no colo e processou, com sucesso, o McDonald's, recebendo quase 3 milhões de dólares de indenização. Desde então, o Stella Awards existe como uma instituição independente, publicando - e "premiando" - os casos de maior abuso do já folclórico sistema legal norte-americano. Os exemplos seguintes já são antigos, mas já dão para perceber o ridículo da coisa. Para casos mais actuais, basta consultar o site que está em Inglês.

5º lugar (ex aequo): Kathleen Robertson, de Austin, Texas, recebeu 780.000,00 US$ de indemnização de uma loja de móveis, por ter tropeçado numa criança que corria sozinha pela loja e partido um tornozelo. Até aí, quase compreensível, se a criança descontrolada em questão não fosse o próprio filho da Sra. Robertson.

5º lugar (ex aequo): Terrence Dickinson, de Bristol, Pennsylvania, estava a sair pela garagem de uma casa que tinha acabado de roubar, só que não conseguiu abrir o portão, porque este estava avariado. Como também não conseguiu voltar para trás, uma vez que a porta da cozinha já se tinha fechado por dentro, o Sr. Dickinson ficou trancado na
garagem durante oito dias, comendo ração de cachorro e bebendo pepsi, uma vez que os donos da casa estavam de férias. Terrence acabou por processar o proprietário da casa, alegando que a situação lhe causou uma profunda angústia mental. Recebeu 500.000,00 US$.

4º lugar: Jerry Williams, de Little Rock, Arkansas, foi indemnizado com 14.500,00 US$, mais despesas médicas, depois de ter sido mordido na nádega pelo beagle do vizinho. O cachorro estava com a coleira posta, do outro lado da vedação mas, mesmo assim, reagiu com violência quando o Sr. Williams saltou por cima da vedação e disparou repetidamente chumbos de pressão de ar contra o animal.

3º lugar: Um restaurante em Filadélfia foi condenado a pagar 113.500,00 US$ de indemnização a Amber Carson, de Lancaster, Pennsylvania, depois dela ter escorregado e quebrado o cóccix. O chão estava molhado porque, segundos antes, a própria Amber Carson tinha atirado um copo de sumo ao namorado, durante uma discussão.

2º lugar: Kara Walton, de Claymont, Delaware, processou o proprietário de uma casa noturna de uma cidade vizinha, por ter caído da janela da casa-de-banho e partido os dois dentes da frente. Ela estava a tentar fugir do bar sem ter que pagar o couvert (de 3,50 US$). Recebeu 12.000,00 US$, mais despesas dentárias.

1º lugar: O grande vencedor do ano foi o Sr. Merv Grazinski, de Oklahoma City, Oklahoma. O Sr. Grazinski tinha comprado recentemente uma auto-caravana Winnebago e estava a regressar sozinho de um jogo de futebol, realizado em outra cidade. Na estrada, ele regulou o cruise-control para os 100 km/h, abandonou o seu lugar e foi para a parte de trás da auto-caravana preparar um café. Como é óbvio, o carro acabou por sair de estrada, bateu, capotou e o café não se fez. O Sr. Grazinski processou a Winnebago por não explicar no manual que o piloto automático não permitia que o condutor abandonasse o seu lugar. O júri concedeu uma indemnização de 1.750.000,00 US$, mais um novo Motorhome Winnebago. A companhia alterou todos os manuais de proprietário a partir deste processo, para o caso de surgir um outro atrasado mental com a mesma ideia.

12/05/2005

Harley Davidson na Rússia

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Inaugurou hoje, dia 12 de Maio, o primeiro concessionário oficial Russo da conceituada marca de motas norte-americana Harley Davidson. Em exposição, estiveram presentes todos os modelos desta marca certificados para o mercado europeu, que poderão ser adquiridos a partir de agora oficialmente neste país. Boas curvas!...

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03/05/2005

E são 1000!!!

O meu blog chegou finalmente às mil visitas! É claro que mais de novecentas devem ser as minhas, mas de qualquer forma é um número bonito... eheheh... Aos restantes, voltem quando quiserem, são sempre bem vindos! Beijos e abraços! Não esqecer de deixar sempre um comentáriozinho para eu saber que ainda há gente que me visita! ;)

Já agora aproveito também para dizer que esta efméride aconteceu justamente na data em que se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, e sobre o qual a Rosa já escreveu um post merecedor de uma visita...

Quando é que é o próximo feriado?

Estou a precisar de um feriado! Está-me a apetecer ficar em casa um dia inteiro. Eu sei que este ano até nem nos podemos queixar, pois há alguns feriados a calhar ao dia de semana mas, o último foi no Domingo e o próximo, que é na Quinta-feira, só priviligia o pessoal aqui do concelho e não quem tem de ir trabalhar para Lisboa... Ora bolas... :P

02/05/2005

Malditas segundas-feiras!

A segunda-feira é dos dias do calendário em que nunca queremos estar, porque é quando a semana de trabalho começa e o fim-de-semana fica para trás. No entanto, estes dias são ainda mais chatos quando logo de manhã apanhamos uma boa dose de pára-arranca, quando sabemos que temos montes de trabalho para fazer e que vamos, de certeza, sair bastante tarde do escritório. Lá fora, o sol continua a passar e em vez de estar na praia ou numa piscina a tomar banhos de sol e a beber um sumo natural de laranja bem fresco e doce, estou aqui, em frente ao computador, a teclar que nem um doido para ter tudo pronto a tempo e horas. Muitas das pessoas que me rodeiam não têm grande coisa para fazer e aproveitam para dizer piadas e comentar os mails que recebem, pelo que é ainda mais difícil concentrar-me no que estou a fazer. Depois de tudo isto e de ter tentado explicar como é que está o meu estado de espírito, porque é que os chefes ainda insistem em despejar mais “coisas para fazer” daquelas que são precisas para o mês passado, justamente quando a nossa disposição já está pelas ruas da amargura?

E logo hoje, que é segunda-feira…