Já muita coisa mudou no mundo dos automóveis nos últimos trinta anos. Os sistemas de segurança existentes são mais que muitos, já se fala em segurança activa e passiva, os carros estão muito mais desenvolvidos mas os limites de velocidade continuam a ser precisamente os mesmos que existiam há trinta anos. Ainda assim, a maior causa dos acidentes continua a ser o excesso de velocidade. Porquê? Porque há pessoas que continuam a não ter consciência daquilo que estão a fazer e autoridades que generalizam quando falam de condutores imprudentes e irresponsáveis, capazes de matar alguém quando andam na estrada. Por exemplo, acho muito bem que se multe um condutor quando este passa a 80 km/h junto de uma escola sem sequer abrandar numa passadeira, onde há pessoas à espera para passar. Acho muito bem que se multe um condutor, quando este viaja em plena estrada nacional, colado ao carro da frente e preparado para ainda passar "aquele camião" antes da lomba. Isto é irresponsabilidade! Agora, conduzir em auto-estrada a uma velocidade de 150 km/h, não acho que seja um perigo para ninguém, exceptuando aqueles que o tentam fazer com um utilitário de vinte anos de idade, com cinco pessoas a bordo e respectiva bagagem.
5 comentários:
Concordo contigo! O excesso de velocidade não pode servir de desculpa para todo o que se passa nas nossas estradas, mas é o mais fácil de "caçar" e o que dá mais dinheiro. Enquanto assim for ninguem vai olhar para as conduções irresponsáveis!
Boas viagens e não aceleres mt miudo
PS: esta dava uma boa carta :))
A chave da questão está nessa singela palavrinha que usas mesmo no final: "exceptuando"... É que as leis têm, forçosamente, que generalizar. Não há outra forma de as fazer.
PS: Mudaste de nome!! (não tu, mas o blogue, entenda-se...) ;)
Mudei sim, e também era para ter um visual diferente, mas dá muito trabalho por isso ficou assim... Gostas do nome npme?
Gosto sim, miúdo :)
E também gosto do visual. Podes deixá-lo assim. Por mim... tudo bem!!!
Já pensaste na velocidade a que costumas fazer Mafra/Lisboa quando o carrinho vale a pena?
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